É importante relembrar que a reintegração dos ex-reclusos não se encontra somente ao encargo destes, da sua iniciativa e capacidade de lutar, sendo que as ajudas e apoios fornecidos pela Sociedade se assumem como indispensáveis.
A partir do momento em que o individuo sai em liberdade confronta-se com um obstáculo que, por vezes, é mais devastador que todos os outros: o preconceito, proveniente de vários estereótipos e de um determinado estigma.
Os estereótipos são representações ou crenças rígidas e simplificadoras sobre um grupo de pessoas, neste caso, os ex-reclusos, que resultam de uma generalização excessiva e abusiva. Como tal, há uma tendência para exagerar certas características dos mesmos. Verifica-se uma estigmatização que tem como consequência um agravamento da condição dos ex-reclusos, pois o estigma é um atributo social que desacredita profundamente uma pessoa, estilhaçando a sua identidade e impedindo-a de ser socialmente aceite. Neste sentido, é fundamental perceber e ter consciência do nível de preconceito existente perante os ex-reclusos.
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